ENSINAR
PARA COMPREENSÃO
Foi o tema de um curso realizado na
Universidade de Harvard, em 1998, mas acredito que ainda é atual.
"Ensinar para a compreensão" é sobre essa premissa que devemos
iniciar uma reflexão quanto: - O ambiente que criamos em sala de aula esta direcionado e
envolvido por esse objetivo quando se trata de Educação Especial?
Vivemos hoje envoltos por várias tendências pedagógicas, crises de
valores, um emaranhado de conceitos que transitam entre os novos e os velhos
paradigmas educacionais. Os parâmetros curriculares, inclusão, Diretrizes e
outros assuntos, os quais passamos os dias escutando, fazendo cursos e
discursos.
Os termos ensino-aprendizagem, interdisciplinaridade, construção do
conhecimento, aprendizagem significativa e tantos mais, se incorporam de tal
modo ao nosso vocabulário que até perdemos o número de vezes que os
pronunciamos. No entanto, voltemos à questão:
- Será
que estamos criando um ambiente em sala de aula considerando de verdade todos,
alguns ou pelo menos um deles?
Penso e quero acreditar que sim...
A escola precisa e está mudando, mudando para melhor.
É certo que demanda tempo, a mudança precisa assim como a aprendizagem
de Piaget, tempo de assimilação e acomodação para então se incorporar.
Mas para compreender a mudança não só é necessário conhecê-la, mas,
sobretudo aplicá-la. Somente no dia-a-dia dando vida a este arsenal teórico é
que podemos certamente levar nossos alunos a compreender o sentido real da
aprendizagem.
E é isso que fazemos, ao criar para
nossos alunos com necessidades especiais, um ambiente pedagógico agradável e
produzido com seriedade e carinho. Traduzimos a importância de se propor um
trabalho cujos objetivos vão de encontro aos anseios pedagógicos atuais.
Aulas permeadas por jogos; brincadeiras; dramatizações; teatrinhos;
desenhos; canto de leitura; culinária; passeios... - trabalhando conceitos, conteúdos, valores
éticos - conduzirão pelos caminhos da educação inclusiva tentando construir um
conhecimento significante. Sem paternalismo e sim profissionalismo.
Não é fácil, todavia é preciso empenhar nossas forças na realização de
um fazer pedagógico respeitando a condição individual de cada aluno sem deixar
perdido o olhar da classe como um todo. Todo que é parte e faz parte desta sociedade.
Departamento de Educação Inclusiva
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